5.24.2008

Interesting tools

Some Meta search engines:

- http://www.kartoo.com/
- http://www.dogpile.com/
- http://clusty.com/
- http://www.surfwax.com/


Mind mapping tools:


- http://www.xmind.org/
- http://www.thebrain.com/
- http://freehackers.org/~tnagy/kdissert.html
- http://freemind.sourceforge.net/
- http://www.mindjet.com/eu/
- http://www.mindomo.com/

5.23.2008

Velocidade da luz vs velocidade da poupança

A companhia sueca dos transportes ferroviários irá ter direito a uma frota de comboios 20% mais eficientes em termos energéticos. Pelos vistos o bicho da velocidade de 320km/h vai esperar. A velocidade da luz dará, por enquanto, direito à velocidade da eficiência energética.

Aqui

Portugal com maior desigualdade na repartição de rendimentos

O comentário fácil: porque é que isto não surpreende?

O comentário difícil: porque é que isto continua?

O comentário triste e desanimado: porque é que eu considero que isto não irá mudar nos próximos tempos?

O comentário positivo: aprendam com os países nórdicos!!!

Necessitamos de alguém com visão, que actue como um vírus de inovação, como uma lufada de ar fresco em cérebros esculpidos por poluição cerebral.

ah! A notícia! Aqui


Mas afinal os dados desta notícia estão desactualizados. Who say so? O governo. Sinceramente, mas alguém quer saber da opinião deles? Alguém quer saber da opinião de um primeiro ministro de um governo que diz que não há pessoas a morrer à fome em Portugal? Bem, de facto até tem razão. Segundo a lógica mais purista, não existem pessoas a morrer à fome em Portugal; existem pessoas que sem apoio de uma instituição não comeriam mais que um pão, ou pouco mais, num dia inteiro. Morrem à fome? No sentido mais amplo sim. Morrem paulatinamente, num sufoco constante, num mar negro em que se atolam e em que nada vêem para além de lama. A lama que lhes pinta o olhar.

5.21.2008



The World as Worlds. Inequity as a way of life. Injustice as a mote. Poverty as a reality. Arrogance as a trend.

5.18.2008

5.15.2008

Poverty

A poor man dwells upon his humble insignificance just in front of the eyes of others. They look at him, scratch their heads, look into the floor and think about the lie that surrounds a truth. No worries. It's not my poverty, they think. I need to buy a ticket to go see my dead grandmother. She died today and I have no money left to go see her. My boss fired me yesterday. And what do I have to do with that, sir? I will just create a lie on a glimpse. Wait a second...Done. Here you go: I don't have money because...I..Hum...You're lying and you're poor. You are dirty and you have no teeth. Why would I give money for your lie? Stick to my truth, dear sir! I'm not a lier. Maybe a janitor of lies, but not a lier. Oh well, I'll buy your lie, your highness! I will take this crown of harshness and look at it everyday. Oh, I'm so happy!
And he went and never came back. Came with a lie, gone a lie, but an acceptable one.

Irony included. This works out of the box. Unfortunately. A dead end.

5.06.2008

Existence of...You...?

In each and everyone of us lays an uncertainty about ourselves. Who are we? Who are you? Who am I? We struggle for answers and our questions are in itself, the answers. The polyphonic aspect of our existence as shared existence is a paramount characteristic of being. We never know who we are in a certain moment: we are, we fluidly live in the stream of consciousness. Our life as no end and no beginning. We exist in being something that doesn't recognize itself on a mirror, but instead on a tumultuous creation of meaningfulness. We deal with reality with our framework of it. It's just like being at the same time the TV and the TV show.
Although we have an never ending perception of our existence, we assume the magnitude of the circumspection aspect of the life of others. That's why we suffer so much with the loss of another. We can't and we mustn't look others as infinite beings. Why? Because that would destroy our center-other relationship. We would navigate in a sea of unintelligibility because we would have to deal seriously with the uncertainty of uncertainties: being lost on the spectrum of relations.

There isn't existence for ourselves. We exist fluidly on our efforts of co-being in our shared reality. Albeit, others have an existence. They are narrowed in their subjectivity to fit our limited capability of apprehend the others participation in our shared worlds.

5.04.2008

O rigor, a honestidade, o bem comum

Seis mil gerentes dizem ganhar apenas o salário mínimo nacional

Há seis mil gerentes e directores de empresa que garantem ganhar apenas o salário mínimo. Nestas empresas, portanto, nem um trabalhador tinha um vencimento mais baixo do que o do responsável máximo. E nas mais pequenas, o vencimento médio dos líderes rondava os mil euros, brutos. "Pouco realistas" e "pano para mangas para o Fisco", são algumas expressões usadas por empresas de recrutamento, conhecedoras dos salários correntes usados no mercado, para classificar a declaração de valores tão baixos, mesmo em tempo de maior aperto económico como o actual. Há seis mil gerentes e directores de empresa que garantem ganhar apenas o salário mínimo. Nestas empresas, portanto, nem um trabalhador tinha um vencimento mais baixo do que o do responsável máximo. E nas mais pequenas, o vencimento médio dos líderes rondava os mil euros, brutos. "Pouco realistas" e "pano para mangas para o Fisco", são algumas expressões usadas por empresas de recrutamento, conhecedoras dos salários correntes usados no mercado, para classificar a declaração de valores tão baixos, mesmo em tempo de maior aperto económico como o actual.

Os dados foram apurados pela maior base de dados laboral portuguesa - os Quadros de Pessoal (neste caso, de 2006, os mais recentes), a cargo do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP), do Ministério do Trabalho. Nesse ano, o salário mínimo foi de 385,90 euros, bruto. Por lei, está isento de IRS mas não se livra de entregar perto de 40 euros (11,5%) para a Segurança Social. Ou seja, os seis mil gerentes e directores asseguraram levar para casa apenas 343,45 euros, todos os meses.

Estes seis mil gerentes disseram ganhar exactamente o salário mínimo, mas muitos outros declaram ganhar uns euros mais. Segundo o GEP, o salário médio bruto nas empresas até quatro trabalhadores é de 863,61 euros - 712 depois de descontar impostos e Segurança Social.

Na restauração e hotelaria, o valor desce para 550,43 euros (481 líquidos), o mais baixo de todos. O cálculo sobre o desconto para IRS foi feito admitindo que o contribuinte é casado e que o cônjuge também trabalha. Trata-se de valores médios, o que significa que há seguramente muitas pessoas a ganhar substancialmente mais, ou menos.

Fugir ao Fisco?

Mesmo descontando os casos de micro-empresas e das que estão mesmo em crise, dois responsáveis por empresas que recrutam e colocam quadros (e agenciam trabalho temporário) acreditam que muitas destas seis mil pessoas fogem ao Fisco e à Segurança Social. Amândio da Fonseca, responsável pela Egor, assegura que os dados do GEP dariam "pano para mangas para as Finanças", já que "não é crível que tantas pessoas" com a responsabilidade máxima numa empresa, mesmo que uma micro-empresa, ganhem tão pouco. Sobretudo, acrescentou Pena da Costa, da Manpower, sabendo que estas pessoas podem ser responsabilizadas criminalmente pela actuação da empresa.

Descontando os casos de reais problemas financeiros, os gestores garantem ser impossível encontrar no mercado de trabalho quem assuma a responsabilidade de gerir uma empresa, por mais pequena que seja, por um salário tão baixo. "Não, é impensável encontrar quem assuma uma gerência por esse valor", assegurou Pena da Costa. O seu "preço de mercado" começa nos 1500 euros, assegurou. Amândio da Fonseca concordou. "Eu não conseguiria contratar um gerente por tão pouco, mesmo que fosse para uma micro-empresa", garantiu.


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