2.27.2011

Eu...Quem?

Simples como a gravilha na estrada: por que motivo será tão difícil libertar-mo-nos das nossas narrativas cimentadas pela nossa experiência de vida? Por que motivo fazê-lo implica sentirmos uma profunda sensação de estranheza relativamente à nossa existência? Por que motivo temos tanta dificuldade em mudar? Em nos transformarmos?
Colados numa estrutura identitária sólida e exuberante, como poderemos experimentar mudanças substanciais e guiadas pela nossa necessidade autoral de criarmos novos mundos?
A nossa identidade e as suas posições identitárias giram à volta de um eixo composto por três compostos:

- a relação. A elicitação da pergunta como resposta relacional. A incontrolável necessidade "to relate";
- a época histórica. É-nos permitido aquilo que é assumido nas normas culturais;
- a linguagem. Construímo-nos através da construção partilhada de significados e narramos as nossas histórias em auditórios internos e externos.

Serão estes os compostos químicos que nos calçarão as mudanças. Falta os sapatos, falta a corrida, faltam os resultados.

Por que motivo é tão difícil mudar?

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